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Supermercados estão preocupados com elevação de preços de alimentos

31 de agosto de 2020 Notícias gerais

Arroz, hoje R$ 3,72 o quilo e feijão R$ 9,10 o quilo, sabadão cidade de São Paulo. Quanto estará no mês que vem? E aqui tem 25,61% de impostos. Precisaremos de uma total desoneração. Estamos preocupados, com uma possível inflação de preços de alimentos no Brasil. O assunto do abastecimento nunca foi no Brasil uma…

 

Arroz, hoje R$ 3,72 o quilo e feijão R$ 9,10 o quilo, sabadão cidade de São Paulo. Quanto estará no mês que vem? E aqui tem 25,61% de impostos. Precisaremos de uma total desoneração. Estamos preocupados, com uma possível inflação de preços de alimentos no Brasil.

O assunto do abastecimento nunca foi no Brasil uma preocupação. Pelo menos nunca foi percebido assim. Pesquisas realizadas, por exemplo, junto a população da China, quando perguntados qual a maior preocupação que tinham como sociedade, aparecia falta de comida, e qual o maior desejo? Prosperarem e serem felizes. Mas ali estava o medo, o receio da fome na sociedade chinesa.

Nas mesmas pesquisas feitas no Brasil nunca apareceu na percepção dos brasileiros o receio de falta de comida. Aparecem outras angústias, não essa. A pandemia, a economia em crise, e como a própria Organização Mundial do Comércio (OMC) aponta: “o comércio global desmoronou, mas os produtos agrícolas estão fortes, com destaque para as exportações do Brasil”.

O fluxo de transportes dos navios não sofreu e as exportações agrícolas e de alimentos aumentaram 3% em março, 0,6% em abril, e nos meses de junho e julho, também a OMC realça que “as exportações brasileiras de soja, açúcar e carnes aumentaram significativamente, associado a desvalorização do real”. E no mês de junho exportamos 316 mil toneladas de arroz contra 27 mil no mesmo mês do ano passado para Venezuela, Montenegro, Turquia, Costa Rica, Peru, Cuba, África do Sul.

Por outro lado, o relatório da Organização Mundial de Comércio indica que 82% mais de pessoas no fim deste ano estarão sofrendo de insegurança alimentar do que antes da pandemia. Tudo é diferente no meio desta pandemia e nos próximos meses de convivência com a crise.

Precisamos passar a olhar com seriedade o abastecimento interno brasileiro além de mantermos os bons negócios internacionais. De olho na cesta básica, no arroz e feijão, será obrigatório rever os 25,61% que são o peso dos impostos no custo final dos produtos segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), num trabalho feito para o supermercado Extra. Arroz e feijão vai precisar de total desoneração, desde os insumos agropecuários, transporte, logística, embalagem e distribuição.

Precisaremos aprender a construir a segurança alimentar do Brasil e, sem dúvida, uma reforma tributária inexorável que tenha equidade e justiça desde produtores rurais até consumidores finais.

Fonte: Canal Rural

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