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Estudo de R$ 33,5 milhões quer aumentar produtividade da soja
29 de julho de 2024 Agronegócio
Calor extremo e seca podem reduzir a produção de soja nos Estados Unidos em até 40% nos próximos 25 anos, de acordo com pesquisas
A soja, segunda cultura mais plantada nos Estados Unidos e componente crucial da dieta americana, enfrenta uma séria ameaça. Calor extremo e seca podem reduzir a produção em até 40% nos próximos 25 anos.
Financiado pela National Science Foundation (NSF), do governo americano, o Programa Interdisciplinar para o Avanço da Resiliência Climática Extrema na Soja (iPACERS) reunirá pesquisadores do sudeste dos EUA para investigar os impactos do calor e da seca na soja, desde o nível celular até a planta inteira.
O objetivo é identificar micróbios benéficos do solo que possam ajudar a soja a prosperar em condições climáticas adversas.
“O planeta está aquecendo, e isso tem consequências diretas e indiretas para a vida humana e para as plantas que alimentam mais de 8 bilhões de pessoas no mundo”, disse Mukhtar. “Este estudo é crucial para desenvolver soluções que garantam a segurança alimentar no futuro, inclusive para o Brasil, que importa grande parte da soja que consome.”
Pesquisadores da Mississippi State University usarão drones e veículos robóticos para monitorar as condições ambientais e o desenvolvimento das plantas em lavouras, integrando esses dados com as informações moleculares coletadas pela equipe de Clemson.
Cientistas da Louisiana State University Agricultural Center estudarão o microbioma do solo para compreender como o calor e a seca afetam as bactérias que auxiliam a soja na fixação de nitrogênio, um nutriente essencial.
As bactérias benéficas poderão ser aplicadas às plantações por meio de revestimento de sementes, pulverização ou outros método.
Os pesquisadores esperam que o iPACERS sirva como modelo para estudos semelhantes em outras culturas importantes, como o milho.
Fonte: Canal Rural