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China ainda precisa comprar altos volumes de soja até o fim de 2025, mas não olha para produto dos EUA
26 de agosto de 2025 Agronegócio
Prêmios no Brasil no disponível testam patamares bastante elevados refletindo ainda demanda intensa da nação asiática, porém, sem espaço para grandes e novas altas. Atenção ao início da nova safra.
O complexo soja está focado em entender quando e se a China vai voltar a comprar soja dos Estados Unidos nos próximos meses. A uma semana do início da temporada 2025/26, a nação asiática ainda não comprou nada da oleaginosa norte-americana, contra cerca de 95 barcos na virada da temporada 2023/24 para 2024/25, como explicou o analista de mercado e diretor da Agrinvest Commodities, Eduardo Vanin, em entrevista ao Bom Dia Agronegócio desta segunda-feira (25).
"O ponto nem é se a China vai comprar ou não, provavelmente mais. Mas, quando a China vai começar a comprar, este é o ponto mais importante. O tempo está passando, as compras não vêm, o embarque outubro já está com 80% coberto e aí, de repente, "morreu", o novembro ainda está pouco. E somando o que falta até o começo de janeiro, pensando em embarques, cerca de 20 milhões. E quanto mais passa o tempo, esse volume vai ficando menor", diz o especialista, destacando que as compras continuam concentradas aqui na América do Sul, em especial no Brasil.
E este passar do tempo aproxima os compradores chineses da nova safra brasileira, quando o produto nacional fica ainda mais competitivo frente ao norte-americano, deixando as possibilidades cada vez mais distantes, apesar de mantidas no radar.
Confira análise completa de Eduardo Vanin no vídeo acima.
Fonte: Notícias Agrícolas