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Especial Embrapa: confira 16 dicas para o manejo das plantas daninhas
28 de setembro de 2020 Notícias gerais
Para ajudar os produtores de soja de todo o país, a entidade criou um manual completo, a pedido do Soja Brasil, para garantir uma boa safra
Faltando ainda quase dois meses até que o plantio da soja seja novamente autorizado a acontecer em diversos estados brasileiros, a Embrapa preparou a pedido do Projeto Soja Brasil um manual completo com dicas para garantir uma boa safra. A ideia é trazer dicas para que o sojicultor se prepare e consiga ter uma temporada ainda melhor que as anteriores.
Confira abaixo as 16 dicas:
1 – As invasoras competem com a soja por água, luz e nutrientes, podendo, ainda, ser hospedeiras de pragas e doenças.
3 – Além de usar herbicidas, valer-se de tratos culturais (época semeadura, cultivares, espaçamento/densidade, cobertura do solo, entre outros).
4 – Evitar que sementes de invasoras estejam presentes nos fertilizantes ou nas sementes da soja.
5 – O manejo das plantas daninhas na cultura da soja começa na entressafra, principalmente na dessecação em pré-semeadura.
6 – Dessecar a vegetação da área onde será estabelecida a futura lavoura com a devida antecipação ao plantio. Isso será benéfico não para as plantas daninhas, mas também para pragas subterrâneas (corós, percevejo castanho, entre outros).
7 – Semear a soja somente quando a vegetação estiver dessecada completamente.
8 – Cultivares de soja com crescimento inicial mais rápido são menos prejudicadas pelas invasoras.
9 – Utilização do Plantio Direto com formação de abundante palhada inibe o desenvolvimento das invasoras.
11 – Cultura de cobertura, cultivo de milheto, aveia ou azevém na entressafra da soja são eficientes na supressão das invasoras.
12 – Existem palhadas com efeito alelopático sobre algumas espécies de invasoras. Informe-se.
13 – Monitoramento das áreas é fundamental para um bom planejamento de controle de invasoras.
14 – O uso de um único herbicida, ou de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação, resulta em seleção de plantas resistentes, o que dificulta o controle e o torna mais oneroso.
15 – Rotação e diversificação de herbicidas utilizados no controle químico são fundamentais no manejo da resistência.
16 – Umidade baixa (menos de 60%), temperatura alta (superior a 30°C), e vento prejudicam a ação dos herbicidas
Fonte: Canal Rural